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Mais uma criança é executada no país

Por Isabela Henriques | Diretora de Advocacy do Instituto Alana
* texto publicado originalmente no Mapa da Infância Brasileira

“Passamos a chavinha no Chevette lá em Guaianases. Só queríamos ir para uma quermesse e curtir, ostentar”. São essas as palavras ditas por um dos outros dois adolescentes que estava no carro em que o menino Waldik Gabriel Silva Chagas, de 11 anos, foi morto pela Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, segundo notícia publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

É difícil ter o que dizer sobre o ocorrido, uma criança como nossos filhos, sobrinhos ou entes queridos, que estão em casa ou na escola nesse exato momento, foi simplesmente baleada por uma autoridade municipal que lhe deu um tiro na nuca e perdeu a vida. Ou como disse sua mãe “ele não estará mais na caminha dele”. Resta um sentimento de revolta. Tristeza. Indignação. E medo.

Medo dessas pseudo-autoridades que portam armas e que, supostamente, estão nas ruas para nos defender, mas que, em um único mês, mataram duas crianças covardemente – lembrando o ocorrido com o menino Ítalo Ferreira de Jesus Siqueira de 10 anos, morto pela Polícia Militar, igualmente, em uma perseguição de carro, quando levou um tiro na cabeça.

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Foto: Via Flickr

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